Domingo, 29.03.09

Lisboa a ritmo lento começa a pedalar

Esta é mais uma iniciativa para promover o uso das bicicletas como meio de transporte, meio este mais ecológico.


A utilização da bicicleta em Lisboa já é divulgada mas ainda há muita coisa para fazer. Ciclovias e sistema de partilha são os próximos objectivos para uma capital que até é mais plana do que muita gente julga.

Eu já fui a pé de Sagres à Costa da Caparica", garantiu o vereador Sá Fernandes, durante um encontro com o JN para um passeio de bicicleta pelas zonas dos Jardins de Campolide e da ciclovia da Radial Benfica. 

Descontraído, sem capacete nem acessórios de ciclista, montou-se numa "Berg" branca, um dos braços constantemente a apontar para o horizonte e a prometer que "em Setembro isto vai estar cheio de gente com bicicletas". É que, na sua óptica, as pessoas, para já, "não andam muito de bicicleta em Lisboa porque ainda não sentem segurança", disse, as pernas em rodopio num pedalar a 20 quilómetros por hora. 

O vereador tem anunciado uma série de medidas para promover o uso da bicicleta: mais ciclovias ou a implementação de um novo sistema de uso partilhado, à semelhança da bem sucedida experiência das Vélib em Paris. Para já, estão quase todos em estudo ou em fase de projecto. Ao JN, Sá Fernandes afirmou que o objectivo é ter uma rede principal de 40 quilómetros de ciclovias: "A obra na frente ribeirinha entre o Cais do Sodré e Belém vai arrancar em breve e estamos a já estudar a ligação do Terreiro do Paço ao Parque Expo". 

No que concerne ao uso partilhado, estão a ser analisadas "cinco ou seis propostas" do concurso público. "É um processo demorado mas em Setembro já devemos ter algo concreto", asseverou, garantindo que será "um sistema muito parecido com o de Paris" e que existe a preocupação de "fazer ligações nos interfaces de transportes públicos pois uma pessoa que venha de Sintra tem que saber que à porta da estação terá uma bicicleta". Não soube, todavia, dizer quanto é que isso custará à autarquia: "Até podemos nem pagar nada", projectou. 

De cada vez que se fala em andar de bicicleta em Lisboa, não faltam reacções de espanto e cepticismo sobre a sua exequibilidade: levam-se as mãos à cabeça, temem-se "as subidas", citam-se "as sete colinas". Ora, o engenheiro civil Paulo Santos dedicou a sua tese de mestrado à "Contribuição do modo bici na gestão da mobilidade urbana" e estudou seriamente o assunto. 

"Descobri que mais de metade da cidade de Lisboa é praticamente plana", referiu ao JN, citando áreas como "toda a zona ribeirinha do Parque das Nações a Belém e do planalto central que se estende desde o Saldanha até ao Lumiar, Alvalade, Telheiras, Benfica, Encarnação, Roma ou Areeiro". O engenheiro admitiu que "é claro que da Baixa à Graça ou ao Castelo, já se sofre um bocadinho", mas deixou uma pergunta no ar: "Qual é a percentagem de pessoas que mora na Baixa e trabalha ao Castelo ou vice versa?". 

Uma das figuras públicas que já manifestou o seu cepticismo em relação a esta questão foi Marcelo Rebelo de Sousa. Em tempos, chegou a dizer que se há cidade onde não fazia sentido defender a utilização de bicicleta, essa cidade seria Lisboa. Sá Fernandes reage com ironia: "O professor Marcelo também já tomou banho no rio Tejo e pensava que aquilo não estava sujo".

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Dicas de Poupança Energética

Hoje deixamos aqui algumas dicas de poupança energética, que poderão começar a adoptar:
  • Em casa e na escola;
  • No trabalho (no caso dos teus pais e familiares);
  • Nos transportes; e
  • Nas compras.
Em casa:  
  • Opte por lâmpadas de baixo consumo e fluorescentes, uma vez que a iluminação numa casa é responsável por cerca de 10 a 15 % do consumo de electricidade total da habitação, o que corresponde a uma emissão anual de 450 Gg de CO2;
  • Use uma folha de alumínio entre os radiadores e a parede de forma a preservar o calor e a reflecti-lo para a casa, conseguindo melhor eficiência energética (pode comprar a folha em www.dmail.pt);
  • Escolha uma tarifa bi-horária na factura da electricidade, tornando a lavagem mais barata durante a noite;
  • Aproveite a luz natural;
  • Melhore o isolamento da sua casa (portas, janelas, paredes, tecto e pavimentos), evitando perder calor ou frio pelo tecto, janelas e portas, o que contribui para uma menor utilização do ar condicionado, aquecedores, etc;
  • Deixe o sol entrar em casa no Inverno e evite a sua entrada no Verão;
  • Utilize correctamente os sistemas de climatização regulando as temperaturas entre os 20 e os 22 ºC e feche as portas e janelas. Utilize o termóstato para regular a temperatura;
  • Desligue os equipamentos (TV, DVD, …) no botão (on/off) evitando os modos de espera (stand-by). Pode poupar até 40 € de electricidade por ano;
  • Evite consumos supérfluos, desligando os equipamentos que não estão a ser utilizados;
  • Substitua o seu cilindro por um painel solar;
  • Retire o carregador do telemóvel da tomada depois de o utilizar, visto que se não o retirar, continua a consumir energia.
  • Utilize baterias recarregáveis em vez das descartáveis.
  • Diminua em 10 C o aquecimento em casa, mantendo as janelas fechadas enquanto aquece, bem como vista roupa mais quente.
  • Desligue as luzes e aparelhos quando não estão a ser utilizados.
Na cozinha:     
  • Retire os alimentos do congelador atempadamente de forma a não precisar de usar microondas para os descongelar;
  • Use o micro-ondas em vez do fogão para aquecer a comida;
  • Evite abrir a porta do forno demasiadas vezes enquanto cozinha, pois este vai precisar de bastante mais energia para recuperar a temperatura que tinha anteriormente;
  • O seu frigorífico deve estar a uma distância de 5 cm da parede e num local fresco;
  • Não coloque alimentos quentes ou mornos no frigorífico;
  • Evite abrir a porta do frigorífico e de arcas congeladoras desnecessariamente e reduza o seu tempo de abertura.

     Nas lides domésticas:

  • Sempre que possível seque a roupa ao vento e ao sol e não use a máquina de secar;
  • Utilize as máquinas (de lavar e secar roupa) só com a carga máxima e com programas de baixa temperatura;
Nas compras: 
  • Adquira electrodomésticos com boa eficiência energética, que consomem menos energia;
  • Reutilize os sacos de plástico para ir e guardar as compras;
  • Escolha produtos com embalagens mais leves.

Nos transportes:

  • Altere o seu comportamento relativamente ao transporte. Utilize mais os transportes públicos. Ande a pé ou de bicicleta, se possível, em vez de utilizar o carro.
Na condução: 
  • Carga inútil: o peso é um dos grandes factores de consumo de combustível. Rodar com peso morto (pneus velhos, ferramentas não utilizadas, peças que foram trocadas,...) também contribui para aumentar o consumo;
  • Pneuscompre pneus mais duradouros, verifique a sua pressão pelo menos uma vez por mês, mantendo-os com a pressão correcta. Grande parte da energia necessária para deslocar um automóvel destina-se a vencer o atrito entre os pneus e o solo. Assegurar que estes mantêm a pressão correcta, reduz a energia e está a impedir o seu desgaste prematuro devido a uma maior flexibilidade ou aquecimento exagerado. Para além disso, poupa gasolina;
  • Conduza a velocidades moderadas, sem pôr o motor em marcha demasiado lenta, pois uma aceleração rápida queima grandes quantidades de combustível e produz um maior nível de poluição do que a aceleração gradual;
  • Desligue o motor em pequenas paragens: num carro posterior ao ano de 1990 torna-se económico desligar o motor numa paragem acima dos 20 segundos. Em modelos anteriores, apenas quando a paragem é superior a 1 minuto.
  • Evite as viagens de automóvel desnecessárias. Assim, está a ajudar a reduzir a poluição provocada pelo óxido de azoto;
  • Evite lavar o automóvel com mangueira. Use antes um balde e uma esponja ou leve-o a uma estação de serviço. Calcula-se que, ao utilizar mangueira, gastará cerca de 570 litros de água; se utilizar a esponja, apenas gastará 57;
  • Mantenha os travões devidamente ajustados. Maus travões podem roubar eficiência quanto ao combustível.
  • Poupe combustível evitando a condução nervosa e as acelerações bruscas;
  • Mantenha uma velocidade constante: acelerações e travagens repetidas requerem muita energia, logo, muito combustível. Conduzindo a uma velocidade constante o consumo de combustível é reduzido, já que as acelerações desnecessárias gastam grande quantidade de combustível. Antecipar o fluxo do tráfego previne travagens e acelerações bruscas, permitindo-lhe manter uma velocidade mais regular.
  • Reduza a velocidade: conduzir depressa implica uma maior utilização de energia: conduzir a 120 km/h aumenta o consumo de combustível por cada quilómetro efectuado em 15% em comparação com uma condução a 100 km/h;
  • Use a mudança mais elevada possível: uma parte da potência do motor é perdida devido à fricção interna. Estas perdas aumentam com a velocidade do motor, mas podem ser limitadas reduzindo as rotações e assim, o consumo de combustível;
  • Manutenção: a manutenção é essencial para garantir as características de rendimento do seu automóvel, para isso, respeite as recomendações constantes no manual do veículo. Por exemplo, o aumento da resistência à rodagem dos pneus por causa de suspensão desalinhada, também aumenta o consumo. Faça o alinhamento do conjunto suspensão/direcção a cada 10 000 km.
  • Visite uma oficina regularmente e verifique a emissão de fumo que sai do veículo.
  • Modere a utilização do ar condicionado: a utilização de ar condicionado aumenta consideravelmente o consumo de combustível. Sempre que possível, abra as janelas. No entanto, se conduzir acima dos 80 km/h é preferível utilizar o ar condicionado a abrir a janelas, já que os remoinhos de vento aumentam ainda mais o consumo.
  • Não compre um automóvel maior do que as suas necessidades. Automóveis mais pesados utilizam até 50 % mais combustível do que os modelos mais leves;
  • Procure ter o seu carro sempre bem afinado, pois é a maneira mais fácil de o fazer poupar gasolina;
  • Segurança e Saúde: a eco-condução também contribui para uma maior segurança na estrada.
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Sexta-feira, 27.03.09

Easter Bonnet Parade

Durante a Easter Bonnet Parade que está a ter lugar hoje na Escola, organizada pelo seu grupo disciplinar de Inglês, para encerramento do corrente segundo período lectivo, o P3E's esteve presente com um "boné solar": um boné no cimo qual um pequeno helicóptero (verde) rodava a sua hélice... à custa da energia solar fotovoltaica:

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Quarta-feira, 25.03.09

Edifícios com auto-suficiência energética no Porto

Cada vez mais, no nosso país, se assiste à apresentação de mais projectos relacionados com a eficiência energética. É deixado aqui outro novo projecto previsto, este para a cidade do Porto.

Localização do edifício Ancoradouro é uma das suas mais-valias

Localização do edifício Ancoradouro é uma das suas mais-valias

O Grupo Mota-Engil tem em curso a construção de edifícios capazes de contribuir para antecipar os objectivos da União Europeia para 2020 no que toca à redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) para a atmosfera.
O
condomínio privado Ancoradouro, junto à Marina do Freixo, no Porto, é o primeiro destes projectos, reunindo condições para a obtenção da classificação "A", pelo Sistema de Certificação Energética.
O edifício estará equipado com um sistema de colectores solares para a produção de energia térmica que vai garantir o abastecimento de água quente como fonte primária. Este sistema, desenvolvido em parceria com a
MARTIFER EnerQ, terá como mais-valia a redução do recurso às formas de energia convencional e a diminuição dos custos com a factura energética para os moradores.
No total, serão instalados cerca de 140 colectores solares. Um número que resulta de cálculos realizados em função da tipologia da construção e do consumo de referência de água quente solar pelo número total previsível de residentes – 17 550 litros/dia por 357 pessoas.
Este projecto contribui para a redução de emissões de CO2 em 302,5 ton/ano, antecipando e contribuindo para alcançar os objectivos da União Europeia para 2020, reduzindo aquelas emissões em 20 % relativamente ao ano de 1990.

Edifícios classe «A»
 O sector dos edifícios é, actualmente, responsável pelo consumo de aproximadamente 40 % da energia final na Europa. Este género de medidas de eficiência energética permite, no entanto, reduzir aquele valor em mais de metade.
A Certificação Energética, que entrou em vigor obrigatoriamente para todos os edifícios em 1 de Janeiro deste ano, segue uma escala pré-definida de sete classes (A, B, C, D, E, F e G). Nos edifícios novos, as classes variam apenas entre "A+" e "B-". A classe "A+" diz respeito ao melhor desempenho energético, potenciando economias de energia de 20 a 40% e consequentes reduções nas emissões de CO2.

Situado frente à paisagem inspiradora do rio Douro, oCondomínio Privado Ancoradouro encontra-se em fase final de construção. A localização é uma das suas mais-valias, graças às óptimas acessibilidades e à proximidade ao Palácio e à Marina do Freixo, a cinco minutos da zona comercial e de serviços das Antas.

publicado por p3es às 15:48 link do post | comentar | favorito

Observa...

Esta imagem fala tudo só por si só: uma forma engraçada de retratar um modo de poupança, porque... ao energia poupar só se estará a ganhar.

 

Outro bom começo para isso, é tornar o seu carro mais ecológico:

publicado por p3es às 15:06 link do post | comentar | favorito
Quarta-feira, 18.03.09

Condomínio dos Jardins de São Bartolomeu, Lisboa

Inaugura-se hoje, 18 de Março de 2009, n'O condomínio dos Jardins de São Bartolomeu, na Alta de Lisboa, um sistema com 16 unidades de microprodução de electricidade através de energia solar (painéis fotovoltaicos). Esta iniciativa pioneira, promovida pelos moradores do condomínio com o apoio desde o início  da SGAL – Sociedade Gestora da Alta de Lisboa, enquadra-se no programa  “Renováveis na Hora”, que tem por objectivo a promoção da microprodução de energia  eléctrica  utilizando fontes renováveis de energia. 

O projecto em causa  foi executado pela Gasfomento – Sistemas e  Instalações de Gás SA que apesar da complexidade e dimensão cumpriu na íntegra os prazos legais e orçamento e entrou em operação em Março de 2009.

Colocando as pessoas no centro da mudança e as mentalidades como o principal motor dessa mudança, o projecto destaca-se ainda por sensibilizar e mobilizar a sociedade civil em prol do desenvolvimento sustentável  de  uma  forma  economicamente viável, como se evidência por estes números: 

  • 374 fracções (apartamentos e lojas) nos Jardins de São Bartolomeu; 
  • 16 unidades de microprodução de energia eléctrica; 
  • 288 painéis fotovoltaicos; 
  • 500m2 de área ocupada  (31,2 % da área utilizada na maior central solar térmica nacional na sede da Caixa Geral Depósitos com 1600 m2); 
  • 58,8 kW de potência de ligação à rede eléctrica de serviço público (o que equivale a cerca de 16 % do consumo actual do condomínio); 
  • 80  MWh/ano  de  produção  eléctrica  (16 %  do  consumo  actual  das  áreas  comuns  do condomínio ou, de outro modo, o consumo anual de 23 famílias); 
  • 38 ton de emissões de gases com efeito de estufa evitadas em cada ano (equivale às emissões de 18 veículos utilitários percorrendo 15 000 km ou a 5 viagens de avião de ida e volta entre Portugal e a Nova Zelândia); 
  • + de 315 mil euros de investimento (retorno estimado do investimento 6,5 anos); 
  • + de 50 mil euros/ano de receitas pela venda da energia produzida (o equivalente a cerca de 95 % dos custos actuais do condomínio com electricidade). 

Ao evento estão confirmadas as presenças do Secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa, o Secretário de Estado Ordenamento Território e das Cidades, João Ferrão, o Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, o presidente do Conselho de Administração da Gasfomento, Alípio Magalhães, o presidente da SGAL, Amílcar Martins, bem como os representantes do Condomínio dos Jardins de São Bartolomeu.

Esta inciciativa pioneira já foi até alvo de uma reportagem televisiva no programa "Nós por cá" da SIC. Igualmente o jornal Oje publicou uma reportagem em 12 de Fevereiro último. 

Quem sabe em breve não será o nosso Agrupamento alvo de um evento destes... 

publicado por p3es às 08:37 link do post | comentar | favorito
Sábado, 14.03.09

Gazeta de Paços de Ferreira

Na última edição da "Gazeta de Paços de Ferreira" (de 12 de Março de 2009) o P3E's e os seus objectivos são alvo de um texto publicado a págs. 5:

Gazeta de Paços de Ferreira, 12 de Março de 2009, pág. 5

publicado por p3es às 22:08 link do post | comentar | favorito
Quinta-feira, 12.03.09

Ambiente e Saúde: qual a ligação?

A 11 de Março de 2009, entre as 13h45 e as 15h00, realizou-se na Escola-sede uma Palestra integrada na Semana da Saúde organizada pelo Projecto Saúde + deste Agrupamento de Escolas, subordinada ao tema “Saúde e Ambiente”, proferida pela Dr.ª Michelle, técnica em saúde ambiental do Centro de Saúde de Paços de Ferreira. Por convite esteve nela representado o Projecto 3E’s.

Na palestra, de cariz fundamentalmente sensibilizador dos alunos, que encheram por completo a sala, foram abordados temas variados mas com uma ligação directa à saúde e ao meio-ambiente e à sua estreita interligação: água, resíduos, poluição e energia.

A Dr.ª Michelle proferindo a sua palestra. Na mesa, à sua direita, o prof. Emídio Gardé, do P3E's.

A sala estava cheia de alunos para assistirem à palestra.

publicado por p3es às 21:44 link do post | comentar | ver comentários (1) | favorito

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