Terça-feira, 28.12.10

Em 2010: aprendemos que salvar o planeta é mais difícil do que se imaginava

Os fracassos mais evidentes da década revelam os seus próprios porquês. Vencer, por exemplo, o desafio das alterações climáticas e da biodiversidade - dois problemas com vastas implicações sobre o planeta - implica mudar o paradigma da sociedade.

A década de 1980 foi a do susto. A década de 1990 foi a da reacção. A década que agora termina é a do desengano. Aprendemos, em dez anos, que não é nada fácil salvar o planeta das suas maiores ameaças.
Por um momento na história recente, pareceu o contrário. Quando se consolidou, há 30 anos, a noção de que o mundo sofria de sérias enfermidades globais - desflorestação, perda de biodiversidade, alterações climáticas, buraco na camada de ozono - a sua mera consciência transmitia um sinal de que as soluções estavam ao nosso alcance. E, em poucos anos, muitos caminhos tomaram forma. Firmaram-se, por exemplo, tratados internacionais promissores para as principais áreas. A preocupação colectiva sublimou numa ideia única, a do desenvolvimento sustentável, que mereceu uma vasta conferência internacional em 1992, no Rio de Janeiro. Aquele era o rumo, quase todos estavam de acordo.
Mas o que parecia simples afinal não era. Dez anos depois, em 2002, pouco se avançara e uma megacimeira mundial, em Joanesburgo, tentou dar um impulso maior ao ideal de um mundo sustentável. Os resultados foram um plano de acção de difícil aplicabilidade prática e uma branda declaração política. Hoje, poucos se recordarão do que ali ficou decidido.
Em termos de obstáculos, talvez o maior exemplo da década esteja no aquecimento global. O problema assumira maior relevância pública no fim da década de 1980. A reacção inicial foi célere. Em 1990, o Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas (IPCC) publicou o primeiro relatório. Em 1992, foi assinada uma convenção da ONU sobre o tema. Em 1997, surgiu o Protocolo de Quioto, que atribuiu aos países ricos a tarefa de reduzir as suas emissões de CO2.
Desde há dez anos, porém, tem havido mais tropeços do que avanços. O acordo só entrou em vigor em 2005, sem os Estados Unidos, que o rejeitou em 2001. E agora, às vésperas de expirar, não há consenso sobre o seu sucessor, apesar de anos de intermináveis negociações.
O clima, entretanto, está a mudar. Este mês, a Organização Meteorológica Mundial anunciou que 2010 poderá ser o ano mais quente desde que começou a haver medições fiáveis com termómetros, há um século e meio. O mesmo vale para a década 2001-2010 como um todo.
E a concentração de CO2 na atmosfera - que mantém a Terra quente - subiu de 369 partes por milhão (ppm) em 2000 para 389 ppm agora, segundo a NOAA, a agência norte-americana para os oceanos e a atmosfera. Muitos cientistas defendem que o ideal, para evitar consequências catastróficas, seria 350 ppm.
Na biodiversidade, o saldo também não é auspicioso. Há hoje pelo menos 18 351 espécies em risco de extinção, segundo dados da União Internacional para a Conservação da Natureza. Em 2000, eram 11 046. A evolução negativa pode ser parcialmente explicada por um melhor conhecimento do universo dos animais e plantas em perigo. Mas a ONU admite que o ritmo de extinções não está a abrandar, contrariando uma meta imposta em 2002 para ser cumprida até 2010.
Naturalmente, há sucessos. As "novas" energias renováveis chegaram para ficar. Portugal, que praticamente não tinha parques eólicos no início da década, retirou do vento 15 por cento da electricidade de que necessitava em 2009. Na Europa em geral, há indicadores positivos na luta contra a poluição atmosférica, na qualidade da água, no tratamento dos lixos. O consumo de recursos naturais está a aumentar a um passo menor do que o do PIB. Mas, ainda assim, o ritmo de crescimento - 34 por cento entre 2000 e 2007, nos 12 estados-membros mais antigos - é considerado preocupante pela Agência Europeia do Ambiente, num relatório divulgado no final de Novembro.
A década revelou também que, nalguns casos, mesmo que uma solução efectiva tenha sido encontrada, os efeitos ainda irão sentir-se por muitos anos. As emissões de gases que destroem a camada de ozono estão controladas por acordos internacionais. Mas o "buraco" sobre os pólos continua enorme, tendo atingido uma dimensão recorde em 2006. Serão necessárias décadas para que a situação volte ao normal.
Os fracassos mais evidentes da década revelam os seus próprios porquês. Vencer o desafio das alterações climáticas e da biodiversidade - dois problemas com vastas implicações sobre o planeta - implica mudar o paradigma da sociedade. É preciso usar outras fontes de energia, rever a forma como se utiliza o solo, mexer profundamente na economia, consumir menos e melhor.
Os dados não são animadores. Seria preciso um planeta e meio para assegurar a continuidade do nível actual de consumo de recursos no mundo, segundo o índice da "pegada ecológica", da Global Footprint Network. O saldo negativo entre as necessidades e as disponibilidades tem vindo a aumentar de ano para ano. Para o futuro, os cenários não ajudam. A Agência Internacional de Energia prevê, por exemplo, que os combustíveis fósseis vão reinar soberanos pelo menos até 2030.
Não, não é fácil salvar o planeta. Depois destes dez anos, pelo menos isso já sabemos.

Sexta-feira, 10.12.10

Vai ser operado? Quem perde é o ambiente...

Anestesias gasosas poluem tanto num ano como um milhão de automóveis

As anestesias gasosas administradas em cirurgias em todo o mundo durante um ano libertam para atmosfera a quantidade de gases nocivos equivalente à emitida por um milhão de automóveis, refere um estudo hoje revelado.

O investigador da NASA Mads Andersen, citado pelo jornal espanhol El Mundo, explicou que decidiu estudar este assunto durante o parto da sua mulher.
"O anestesista disse-me que no gás é utilizado um tipo de composto de halogéneo, do mesmo género daquele que destruía a camada de ozono na década de 1980", referiu o autor do estudo, publicado no British Journal of Anesthesia.
Na investigação, Mads Anderson, em conjunto com o professor de Química da Univerisade de Copenhaga Ole John Nielsen, analisou três anestésicos: o isoflurano, desflurano e sevoflurano (administrados através de um sistema que combina estes compostos com um outro "condutor", como o oxigénio ou o óxido nítrico).
Embora a quantidade de cada um destes compostos utilizada num simples procedimento cirúrgico não seja elevada, quando se somam todas as anestesias realizadas por ano em todo o mundo, as emissões de dióxido de carbono multiplicam-se.
De acordo com o estudo, um quilograma de desflurano pode emitir para a atmosfera até 1620 kg de dióxido de carbono (CO2) numa projeção a cem anos. As emissões dos outros compostos são inferiores: 210 kg no isoflurano e 570 kg no caso do sevoflurano. Por isso, os investigadores aconselham os especialistas que, caso os resultados e efeitos secundários da cirurgia sejam os mesmos, optem pela anestesia que menos contamine o exterior.
Apesar destes dados, a contribuição das anestesias para o aquecimento global é muito reduzida (cerca de 0,02 % do total).
"Trata-se apenas de escolher o anestésico que mais respeita o ambiente", defende o estudo [que pode ser baixado, na íntegra e em língua inglesa, aqui].


Em tempo: embora o texto transcrito acima - naturalmente sem as hiperligações, que são da nossa autoria - tenha sido o primeiro editado em língua portuguesa e publicado no passado dia 6, citando o jornal espanhol El Mundo desse mesmo dia (cópias mais ou menos idênticas foram publicadas em diversos outros media nacionais até hoje, 10 de dezembro de 2010, no i-online e "assinado" (?!) por Maria Catarina Nunes), o texto original foi pela primeira vez publicado on-line a 4 de novembro último no site do Dep. de Química da Universidade de Copenhaga, a partir do estudo "Inhalation anaesthetics and climate change", publicado a 6 de outubro.

Como se pode ver, a hyper-informação é rápida... mas não tanto.

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Sexta-feira, 03.12.10

2010 será um dos três anos mais quentes desde 1850

De acordo com um texto assinado por Ricardo Garcia em linha desde ontem no Ecosfera do jornal Público, «Pode parecer brincadeira dizê-lo agora, em pleno frio, mas 2010 ficará entre os três anos mais quentes desde 1850, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).

Numa antecipação do seu relatório anual sobre o estado do clima, a OMM diz que o período entre Janeiro e Outubro deste ano foi o mais quente desde que se começaram a fazer medições fiáveis por termómetros, há 160 anos. A temperatura global está 0,55 graus Celsius acima da média de 1961-1990, para os mesmos dez meses, ultrapassando os valores de 1998 e 2005, os anos mais quentes desde 1850.
Embora os dados de Novembro e Dezembro ainda não estejam contabilizados, dados preliminares indicam que os termómetros globais estiveram, no mês passado, aos níveis de 2005. Dezembro será crucial para determinar se 2010 ficará ou não na primeira posição entre os anos de maior temperatura média.
Defensores da tese que nega a existência de um aquecimento global causado pelo homem costumam apontar, como argumento, a redução e relativa estabilização da temperatura média global desde o pico de 1998. Mas a OMM diz que, em média, a década 2001-2010 será a mais quente do que qualquer outra desde 1850.
Os dados foram hoje apresentados em Cancún, México, onde cerca de 190 países discutem novos passos internacionais para conter as alterações climáticas.
“A tendência é de um aquecimento muito significativo”, disse o director da WMO, Michel Jarraud, numa conferência de imprensa, citado pela agência Reuters. “Estes são os factos. Se nada for feito, [as temperaturas] vão subir mais e mais”, completou.
Embora a Europa esteja a tiritar sob temperaturas baixas este mês, isto não significa que Dezembro venha a ser mais frio do que a média, a nível global. Segundo Michel Jarraud, as condições locais não são suficientes para indicar as tendências globais. “Há uma significativa possibilidade de que 2010 seja o ano mais quente”, afirmou.
Segundo a OMM, o aquecimento da última década sentiu-se particularmente em África e em partes da Ásia e do Árctico. Em relação a 2010, os termómetros subiram mais, em média, no Canadá e Gronelândia e na faixa que vai do Norte de África até ao sul da Ásia.
Em algumas partes do mundo, o ano foi mais frio do que o normal, incluindo países do Norte da Europa, como o Reino Unido, Alemanha, França e Noruega. O relatório menciona, também, o Inverno chuvoso no Sul da Europa, incluindo em Portugal.
Em contraste, a OMM regista as ondas de calor na Rússia e em outras regiões e uma grave seca na bacia do Amazonas. Fortes monções em alguns países asiáticos e chuvas severas na Indonésia e na Austrália são também apontados como eventos extremos meteorológicos relevantes em 2010.
O relatório final da OMM deverá ser publicado em Março de 2011.»

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Quarta-feira, 24.11.10

Poluição do ar pode levar Portugal ao Tribunal de Justiça Europeu

De acordo com um texto de hoje inserido na Ecosfera do jornal Público on-line «Portugal não está a combater de forma eficaz as emissões das partículas em suspensão lançadas pela indústria, trânsito e aquecimento doméstico, revela a Comissão Europeia que quer levar o país ao Tribunal de Justiça Europeu.

Os Estados membros devem limitar a exposição dos cidadãos às micropartículas conhecidas como PM10 e, para isso, há valores-limite fixados por uma directiva de 2008. Assim, não devem ser excedidos mais de 35 vezes uma concentração diária de 50 microgramas por metro cúbico e a concentração média anual não deverá ultrapassar os 40 microgramas por metro cúbico.
As PM10 “podem causar asma, problemas cardiovasculares, cancro do pulmão e morte prematura”, lembra a Comissão Europeia. Em Março de 2009, um estudo do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) concluiu que o aumento súbito de pequenas partículas poluentes na atmosfera contribui para elevar o risco relativo de morte.
Segundo a Comissão Europeia, numa nota divulgada hoje, “os valores-limite para as PM10 não foram respeitados em diversas zonas” de Portugal. Mas não só. Também o Chipre, Espanha e Itália receberam iguais chamadas de atenção.
Portugal terá solicitado uma prorrogação do prazo de cumprimento, que seria 2005. No entanto, a Comissão “considera que as condições para conceder tais prorrogações não foram preenchidas relativamente a diversas zonas em que as normas de qualidade do ar não foram cumpridas”.
Sob recomendação do comissário responsável pelo ambiente, Janez Potočnik, “a Comissão decidiu, por conseguinte, intentar uma acção junto do Tribunal contra Portugal, Chipre, Itália e Espanha”.
Agora, o Estado português deverá receber uma nota da Comissão Europeia, declarando que o processo foi enviado para o Tribunal de Justiça Europeu. Depois, "Portugal ainda terá uma oportunidade de clarificar a situação junto do Tribunal", disse hoje fonte do gabinete de imprensa do Ministério do Ambiente ao PÚBLICO.
O ministério da Rua do Século salientou ainda que se tem assistido a uma "evolução positiva" em relação às partículas PM10, "com diminuição no número de estações em excedência, bem como o número de excedências nas estações, o que se deve também às medidas que têm vindo a ser implementadas, designadamente de melhoria de tecnologia dos veículos e de protecção ambiental e medidas de gestão concelhia".
Este é um processo que já dura há quase dois anos. Em Janeiro de 2009, Bruxelas abriu processos de infracção contra Portugal e outros nove países, na sequência da entrada em vigor, em Junho de 2008, da directiva comunitária referente às partículas PM10. Na altura, a Comissão Europeia sublinhava que as PM10 “afectam 83 milhões de pessoas em 132 zonas diferentes de qualidade do ar”.
Em Setembro do ano passado, foram aprovados os programas de execução dos dois planos de melhoria da qualidade do ar para as regiões de Lisboa e Vale do Tejo e para o Norte, aprovados pelo Governo em 2008. Mas, ouvida pelo PÚBLICO na semana passada, a associação ambientalista Quercus denuncia que esses planos "não saíram do papel" ou "tardam em ser implementados".
A 18 de Março deste ano, Bruxelas enviou uma última advertência escrita a Portugal por incumprimento das normas.»

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Segunda-feira, 04.01.10

Go green 2010!

Go green!

2010 pode ser o ano dos investimentos verdes

por Nuno Aguiar, Publicado em 04 de Janeiro de 2010

 
  
Especialistas acreditam num forte aumento do investimento em energias renováveis este ano
O mundo está a viver a ressaca de Copenhaga. Da cimeira do clima saiu apenas o acordo possível e poucos dos 192 países participantes terão ficado completamente satisfeitos com o resultado. No entanto, mesmo com este pacto não vinculativo, os grandes vencedores da concentração mediática nas alterações climáticas poderão ser os investimentos verdes. Por mais fraco que seja, um comprometimento entre países como os Estados Unidos e a China fazem os investidores esfregar as mãos de contentes a pensar no próximo ano. Para 2010 pode esperar-se uma aposta forte em fundos verdes, relacionados com energia, tecnologias limpas e alterações climáticas.
Michael Liebreich, head finance da New Energy, empresa consultora das Nações Unidas e do Deutsche Bank, prevê um ano recorde para o investimento relacionado com as energias renováveis. "Não ficaria surpreendido em ver um ano com 200 mil milhões de dólares (140 mil milhões de euros) de investimento", afirmou Liebreich à agência de informação financeira Bloomberg. A concretizar-se, será um crescimento significativo do investimento, que este ano se ficou pelos 87 mil milhões de euros, uma queda em relação aos 108 mil milhões investidos em 2008. Segundo Liebreich, EUA, China e dez outros países têm planos de estímulo para energias verdes de 123 mil milhões de euros para os próximos anos.
As contas que deixam os investidores a sorrir não são difíceis de fazer. Num relatórios das Nações Unidas, divulgado em Setembro, estima que seria necessário gastar 1% do PIB mundial (420 mil milhões de euros) para os países em desenvolvimento enfrentarem economicamente as consequências de um redução da emissão de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Parte do investimento seria suportado pelos Estados, mas muitas empresas beneficiariam do forte apoio dado pelos governos, através de incentivos e novas regulamentações de descriminação positiva. Procura-se intensamente novas tecnologias e novas formas de energia que poderão beneficiar os investidores que optem por soluções em torno das alterações climáticas.
Mesmo antes da Cimeira de Copenhaga estar concluída, várias empresas já tinham anunciado o começo de diversos projectos ambiciosos na área da energia. Segundo a Allianz Global Investors, os grandes vencedores da cimeira do clima serão quem providencie energias alternativas e empresas que melhor adoptem a redução de emissões de GEE. "Vemos dinâmica suficiente a nível nacional para assegurar um comprometimento para desenvolver tecnologias limpas", afirmou à Reuters Bozena Jankowska, gestor do fundo Allianz RCM Global EcoTrends.
Porquê investir? 
Não existe uma só razão para apostar em opções mais amigas do ambiente. O investimento pode ser motivado por questões éticas ou pelas rendibilidades atractivas que muitas destas soluções apresentam. A direcção de investimentos do Banco Best explica estas duas razões para tornar mais verde a sua carteira: "A primeira reflecte uma vontade do investidor em direccionar os seus investimentos para fundos que cumpram determinado tipo de regras ou que não invistam em sectores considerados poluentes, ligando assim os seus investimentos a uma determinada visão sobre o mundo. Por outro lado, dado o crescente foco que estes temas têm tido na actualidade, estes temas ou sectores podem beneficiar de uma conjuntura mais atractiva nos próximos anos."
Rui Broega, do Banco BiG, percebe o carácter apelativo deste tipo de activos: "As recentes notícias falam por si. O investimento social e economicamente responsável será cada vez mais determinante para o futuro das novas gerações." 
A verdade é que, se o único objectivo do investimento for a rendibilidade, existem outras soluções que lhe podem dar os mesmos resultados. Neste caso, trata-se de conjugar ao potencial de liquidez com o desejo de aplicar o seu dinheiro com um propósito ecológico.
Nos últimos anos têm sido lançadas várias soluções de investimento que lhe dão exposição às oportunidades em torno das alterações climáticas (novas energias, alterações climáticas, agricultura, tecnologias limpas). A forma mais simples de lhe dar acesso à temática ecológica são os fundos de investimento. A grande vantagem dos fundos está relacionada com a flexibilidade que permitem ao nível da política de investimentos e com o profissionalismo de quem os gere. "São instrumentos com características particularmente interessantes para investir nesta área, sublinha o Banco Best. "O investimento em fundos parece-me ser o mais adequado no sentido de poder captar o know how das equipas de gestão que são especializadas nesta temática tão complexa", acrescenta Rui Broega. Os investimentos verdes podem também ser feitos por outros meios que não os fundos. Certificados ou acções de empresas da categoria das energias alternativas, por exemplo, são outras hipóteses para quem se queira afastar deles.
Porém, o investimento verde tem também as suas limitações. A principal desvantagem tem a ver com a exposição que lhe é dada a uma indústria à qual falta ainda capacidade competitiva, estando muito dependente dos apoios que os governos decidam conceder. Uma eventual variação no nível de comprometimento dos estados é um risco para os investidores, apesar de as mais recentes notícias indiciaram que ele deve continuar forte nos próximos anos.

 

 

Sexta-feira, 01.01.10

O QUE FAZ VOCÊ PELO AMBIENTE?

Neste primeiro dia do novo ano, uma ligação para um blogue sugerido pela Ecosfera do Público e que nos pode fazer pensar um pouco - embora algumas das propostas apresentadas nos possam parecer um pouco radicais: afinal O QUE FAZ VOCÊ PELO AMBIENTE?

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